Não cortem aquela árvore,
ao invés, plantem duas, tres, ou muito mais!
A motosserra assusta a fauna e a flora
e aos gritos de socorro segue muda.
Agride a todos e destrói o mundo,
- que, em desespero, grita por ajuda -
e vai mandando abaixo, em um segundo,
a árvore indefesa que ali chora...
Destruição passada em cartório,
lucro sem perdas de um lado só,
enchendo cofres, segue sem pudor...
Ao ceifar vidas sem piedade ou dó,
ela já escreve, em sangue verde e dor,
- por ironia - seu próprio velório!...
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