Na sutileza do teu passo brando,
Vislumbro a imagem divinal, serena,
Que vem co’a brisa outonal e amena,
Num corpo etéreo sensual planando!
Toda a leveza que essa brisa embala
Transborda amor em suspirantes ais
E a aragem amiga desse velho cais
Leva o perfume que esse amor exala!
Em bela trama que minh’alma invade,
Na resistência que possui o jade,
Vem e eterniza-se o amor em nós!
Ao fim do jogo, pois, desse ato belo,
A coroar-se em gesto tão singelo,
Te dizes minha no aconchego após!