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REGRAS PARA SE FAZER O POEMA VARANO

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Pulmão do Mundo













Sucumbe a mata ao tilintar de ferros
Que a mão ingrata e inconseqüente atrita!
Em muda voz a mata virgem grita
E a motosserra dilacera aos berros!

Sucumbe o verde centenário e belo,
Ao gigantismo do interesse humano,
Que mais destrói em mercenário plano
E impunemente vencerá o libelo!

Cresce o país de economia forte,
Na vista grossa do que traz a morte,
Em canetada que dura um segundo!

Crescem nos bancos ‘cidadãos de sorte’.
Sucumbe a mata centenária ao corte...
Morre a floresta que é o pulmão do mundo!...

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