Sonhava, quando criança, ter um barco
Brincava neles, via-os nos rios...
Brincava de índio, usava flecha e arco.
Com flecha tirei manga em desafios!
Atravessava os rios em gamela,
nadava como peixe desde cedo!...
Hoje meu mundo o vejo da janela
e o meu rio... É um Rio que dá medo!...
Esperançoso, ainda tenho o sonho
de um barquinho mesmo que pequeno,
azul e branco, pintado a pincel...
Vem-me a lembrança e sinto-me tristonho...
Meu Rio não é mais um rio ameno...
E o meu barco é frágil, é de papel...
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