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REGRAS PARA SE FAZER O POEMA VARANO

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

VISÃO DO TERROR









Abri da minha carta o melhor vinho.
Bebi como se fosse o próprio Baco!
Peguei do melhor queijo um belo naco,
ouvindo o chilrear de um passarinho...

Do céu, uma lufada ali pertinho
fez agitar as mangas do casaco;
o olhar foi-me ficando um tanto opaco
˗ sentado na varanda, ali... sozinho!

Sonhei nosso país em convulsão,
sujeira e falcatrua em profusão...
eu vi a subversão do que é valor!

Pior, vi no Senado – o pesadelo,
na Câmara bisonha, o atropelo
e em togas... vi os Togados do Terror!

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