Distante e em flama aqueces minha vida,
que do calor suplica com insistência,
a contorcer-se em dor por tua ausência,
a me arrastar pra longe de vencida...
De longe vês o quanto me é sentida
a falta dos teus ais e a convivência
dos teus desejos mudos, na incontida
vontade do aconchego e da vivência!
Não tarda muito e sigo para alhures,
para o infinito eterno do descanso...
para lugares onde não procures...
Sem correntezas, pedras... só remanso!
Sem coração nem peito a que tu fures
...no lago azul perene em que me lanço!
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