Saltou-me às mãos como um pedaço de papel
O teu bilhete já manchado pela chuva,
Trazido ao vento na leveza de uma luva,
A procurar a pena e a voz de um menestrel!...
Tive o cuidado de tomá-lo com carinho,
Com seus rasgados, suas manchas amarelas...
Eu li a frase mais bonita entre as mais belas,
Em que me davas o endereço do teu ninho...
Velho pedaço de papel quase acabado...
Trazia a vida entre as rugas do amassado...
Podia-se ver de tuas mãos as digitais...
............................................................................
Hoje ainda o guardo com cuidado e com carinho,
Lembrando as trilhas que eu seguia em desalinho,
Ávido a amar-te entre os arroubos de teus ais...
uma imensidao de beleza nesse poema...bjuuu
ResponderExcluir