Nos braços da noite
Te encontro serena
Vagando na rua
Que não vale a pena
Nos braços da noite
Te encontro deitada
Tal qual Madalena
Sonhando acordada
Nos braços da noite
Sem véu, sem grinalda
Não és Margarida
Não és Esmeralda
Rasgaram teu corpo
Roubaram-te a calma
Tragaram-te a vida
Tragaram-te a alma
Nos braços da noite
Puseram-te nua
Sem direito a nada
Jogada na rua
Nos braços da noite
Tua cama é a calçada
Vestígios de açoite
Te encontro acabada
Nos braços da noite
Eras só uma puta
Te deram o açoite
Morreste na luta
Não serás memória
Eras “a maldade”
De uma vida inglória...
Desumanidade!...
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Morreste na dança
Como meretriz
Sem ter esperança...
Sem sonho... Infeliz...
Olá poeta! Interessante composição! Abraço!
ResponderExcluirmegalinda...Beijos de Luna
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