Trilha esburacada,
no meio do nada,
é o que se vê.
Árvores caídas
a fechar a via,
a fechar a estrada,
que há muito existia
nessa grande serra,
entre pés de ipê...
- Ladeira de limo,
vou ver se me animo.
Vista deslumbrante!
Lá há um mirante,
eu vi na TV!
- Pensa o andarilho,
em chão sem ladrilho,
mochila nas costas,
um prazer de bosta...
- Diria você!
Lá de cima, o mundo!...
Pasmo em um segundo...
É silêncio e paz...
Diante da beleza,
não se faz pergunta.
Se observa e assunta,
cabeça já pensa,
corpo se refaz!
Brilha intenso brilho
e o andarilho
contempla em silêncio,
como faz o monge,
meditando longe
e encontrando a paz...
..................................
Trilha esburacada,
ladeira de limo,
nesse chão sem brilho,
desce o andarilho,
agora refeito,
orgulho no peito,
meio vagabundo,
meio moribundo...
Um novo sujeito!
Um novo rapaz!
Olá Poeta, que bom que vc me deu o link do seu blog, muito obrigada, adorei! Vá visitar, também, o meu alessandrapn.blogspot.com, ficarei contente. Abraços!
ResponderExcluirLulli